Resenhas
Nossa opinião sobre aquele livro que você estava louco para ler!
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Nossa opinião sobre aquele livro que você estava louco para ler!
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Título: A Princesa Escondida Autora: Laura Machado Gênero: Ficção Adolescente/Romance Editora: Talentos da Literatura Brasileira Páginas: 416 Ano: 2017 SinopseÀ primeira vista, Elisa Pariseau é uma garota normal. Como todos os jovens de Parforce, ela vai para uma Escola Preparatória, estilo internato, antes de ir para a universidade. Só uma coisa a separa dos outros: ela é uma princesa e a terceira na linha de sucessão do trono. Único detalhe? Ninguém pode saber! Não que ela se importe, já que, na sua cabeça, há problemas maiores. Ela já não gosta mais de sua melhor amiga, está se interessando pelo cara mais popular da escola e é um alvo fácil para um blog de fofocas. Mas talvez o mais complicado seja entender o que se passa entre ela e seu grande amigo de infância, agora seu guarda pessoal. Além disso, Elisa é inscrita, contra sua vontade, em uma competição da escola. No meio de tanta confusão, quem tem tempo para se preocupar em esconder sua identidade? É um ano tumultuado na escola e ainda mais em seu coração. Altas emoções e grandes decisões. Descubra o que mais o destino guarda para ela ao ler as páginas emocionantes de seu diário. ResenhaUfa! Como essa resenha demorou a sair! Tive mil e um problemas de tempo, conexão e sacanagens do servidor do blog, mas para o bem geral da nação, eis que está aqui a resenha de A Princesa Escondida! Bem, para começo de conversa, apesar do nome e tudo mais, a história de A Princesa Escondida se passa atualmente, em Parforce, um país fictício da Europa, e a nossa protagonista é uma princesa de fato, mas nada convencional! Para lhe proporcionar uma vida razoavelmente normal e até para a sua própria segurança, a identidade da princesa foi preservada desde cedo, e agora, aos 17 quaaase 18 anos, está chegando a hora da Elisa sair do anonimato e ser apresentada à toda sociedade como a princesa de Parforce. Porém, ainda faltam alguns meses para isso acontecer, então resta à ela um tempinho para viver sua vida dupla e se preparar para deixar de ser apenas mais uma garota entre tantas na Escola Preparatória de Belforte, um colégio interno muito conceituado. A história é contada pela protagonista de uma forma muito intimista e verdadeira. Ela possui um diário que é uma espécie de zona de escape onde ela pode desabafar sobre tudo que a tem incomodado ou fascinado, e é muito bacana o efeito que isso dá à narrativa. Você se sente muito próximo da Elisa durante a leitura, como se fosse você o grande confidente dela, um melhor amigo até, e fica ansioso por saber mais detalhes sobre tudo e, quem sabe, até lhe dar uns conselhos. O jeito como a Laura conduziu isso no livro foi um dos pontos que mais me deixou empolgada. O texto flui bem e quando eu vi, já tinham se passado páginas e mais páginas. E mais legal que isso é que você não se cansa da história, porque não se cansa da Elisa. Elisa não é frágil ou tímida ou desastrada, como muitas meninas que encontramos nos romances por aí. Elisa é mais gente como a gente, deixa trabalhos da escola para a última hora, gosta de dormir até mais tarde e não está lá muito preocupada em ser a garota mais bonita ou popular do colégio, apesar de estar se tornando um assunto bem recorrente no site de fofocas de Kira Giovanni. Elisa é apenas ela mesma: autêntica, divertida, que ama café mais do que tudo, um pouco exagerada, fazendo um drama aqui e ali, mas quem não faz um drama que atire a primeira pedra, não? Haha! E por ser essa pessoa vibrante que Elisa não suporta mais Portia, sua ex-melhor amiga que doa a própria vida para criticá-la. Quando Elisa decide de uma vez por todas pôr um fim na amizade tóxica das duas, o que parecia o fim de um problema acaba acarretando um pior: o medo de perder a amizade de Ben, seu amigo de infância, que agora se encontra no meio do fogo cruzado entre as duas garotas. A construção da amizade do Ben e da Elisa me encantou desde o começo, porque eu também me encantei por esse Guarda, amigo, conselheiro e a partir de hoje meu crush eterno! Ele é simples, descomplicado e parceiro. Tem seus problemas, mas continua ali, pela Elisa. E ainda sobre amizades, enquanto a Portia mostra-se desde o começo tudo o que a Elisa pensa dela e um pouco mais, as outras amizades femininas do livro têm uma base muito boa para serem desenvolvidas. Entre elas eu destaco a Chloe, colega de quarto e amiga da Elisa para todas as horas, que dá a ela os conselhos que muitas das vezes eu gostaria de dar. Quando Elisa é inscrita contra sua própria vontade nos jogos Belforte, o apoio das amigas faz toda a diferença e até a motiva a fazer coisas que ela julgava terríveis! Confesso que queria muito saber mais das meninas, senti falta de mais detalhes, desde aparência física, até questões sobre o temperamento e as personalidades delas, essas coisas que só amigos conseguem nos dizer e que deixaram uma pequena lacuna em branco na relação delas e que, infelizmente, não deu para captar apenas com os diálogos narrados pela Elisa. Outra coisa que me deixou bastante satisfeita (pelo menos por hora, porque estou criando algumas teorias conspiratórias aqui) no livro foi o relacionamento entre o Matthew e a Elisa. Ele começou um babaca, o típico bad boy que eu de cara já detestei bastante, e, quando eu pensava que iria acontecer um baita instalove do qual eu ia resmungar o livro todo, a Laura Machado voltou a me surpreender! Foi sutil como tudo se desenrolou, nada de uma hora para outra, nada brusco! Foi tão verossímil que eu me lembrei perfeitamente da minha época da escola e da primeira vez em que eu achei que um menino estava mesmo gostando de mim. Acho que é esse o ponto alto desse livro, como no fundo tudo soa familiar. A história do livro um não tem um grande plot, apesar de ter me deixado bastante ansiosa pelo segundo volume por conta dos últimos acontecimentos, que foram bastante tensos e me deixaram preocupada (SOCORRO!). A Princesa Escondida é o primeiro da série de sete livros, e foi, para mim, uma ótima apresentação dos personagens, do país, da cultura e de tudo que ainda virá nos próximos volumes. Não é uma leitura cansativa e nem complicada, é tudo muito leve e delicado, de forma que vemos o cuidado e o carinho da autora em cada vírgula e ponto final. Laura tem uma escrita madura e desenvolve um enredo com maestria, causando aquele efeito brilhante de nos deixar em êxtase o tempo todo, sem querer largar o livro e que nos dá uma baita crise de abstinência quando acaba, regado àquele “por que não li mais devagar?”. No que se propõe a ser, A Princesa Escondida se saiu muito bem! Divertido, intenso na medida certa e com personagens cativantes, esse livro me fez rir, me trouxe boas lembranças e acelerou meu coração! Estou tão ansiosa pela continuação que mal consigo ler qualquer outra coisa. E, só mais uma última coisa: dona Netflix, a senhora tá perdendo A Princesa Escondida, hein! ;) Espero que tenham gostado da resenha!
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Título: Alys – Elemento Alpha Autora: Priscila Gonçalves Gênero: Fantasia Juvenil Editora: Editora Pendragon Páginas: 351 Ano: 2017 SinopseAlys era só uma garota supervalorizando seus pequenos problemas adolescentes. Até que uma simples incursão abriu mais que o mundo que ela desejava conhecer. Abriu os seus olhos para a verdadeira natureza dos metais Nifrity e as responsabilidades de ser a única pessoa capaz de mantê-los em segurança. Agora, ela precisará desenrolar o emaranhado de segredos em que sua vida foi mantida, aprender a dominar seus poderes e encontrar seu guardião antes que a escuridão chegue. Resenha Coisas pelo mundo todo começaram a mudar com o repentino aparecimento de materiais poderosos, os chamados Metais Nifrity, com suas propriedades surpreendentes capazes de melhorar e aperfeiçoar qualquer coisa, inclusive os seres humanos, causando efeitos como crianças nascendo com dois corações, por exemplo. Parece loucura, mas esse é o mundo de Alys! No meio desse mundo novo, que não deixa de ser o nosso, porém alguns poucos anos mais a frente, vive a protagonista Alys, uma adolescente de 16 anos cujo maior problema era a superproteção do pai, Roberto. Alys vive quase que literalmente numa bolha, proibida de por o nariz para fora de casa sem autorização do pai e uma lista extensa de cuidados. A única zona de escape da garota é a amizade de anos com seu vizinho, Kyer, que certo dia consegue uma coisa quase impossível ao convencer Roberto a deixá-la sair e passear um pouco. Ky, como um jovem nerd fascinado por cultura geek, leva a amiga à Toca, sua loja favorita, onde Alys passa por um “ritual” de batismo (nada místico, só coisa nerd haha), e descobre uma afinidade especial com um tipo de metal raro, o Lifran. O primeiro contato da garota com o metal se mostra desastroso quando ela toca num cajado antiquado esquecido numa das prateleiras, e Alys volta para casa tendo certeza de que aquilo nunca mais irá se repetir. Entretanto, as coisas não acontecem bem assim... Dia após dia, Alys se vê atormentada por sonhos estranhos até acordar certa manhã e se deparar com o corpo coberto de tatuagens feitas de Lifran, e o pior de tudo, de suas costas brotaram asas. ASAS! Então, Alys decide que é hora de ir atrás de respostas e entender o que de fato está acontecendo. A narração do livro é frenética, vai ter sempre algo acontecendo e isso estava me torturando porque eu estava com pouco tempo para ler e não queria largar. Os capítulos acabam nos deixando curiosos, interessados, e isso foi ótimo! A Alys é distraída, sem foco nenhum e faz aqueles comentários que a gente se coça para poder fazer, mas guarda tudo mentalmente, e isso me fez dar muita risada com ela. O que me deixou muito feliz ao ler esse livro foi justamente a Alys. Ela, apesar de protagonista, não é a personagem de quem mais gostei, contudo foi bem trabalhada. Alys vivia protegida do mundo e se descobre especial de algum jeito, só que isso não a muda drasticamente, ela continua o livro todo a mesma garota distraída e até bastante inocente, e sua evolução é gradativa, coesa! Isso para muita gente pode torná-la chata, porque queremos mais é que a protagonista “meta o louco” e parta para a ação, mas para mim a tornou bastante verossímil (não que eu não quisesse bater nela às vezes haha). Ter personagens muito humanos na trama foi sem dúvidas um acerto da autora, porque a Alys nem sempre vai fazer aquilo que nós queremos que ela faça, mas fará aquilo que qualquer humano na posição dela faria. Outro ponto positivo foram as relações construídas na história. Sinto que mais pra frente veremos um toque de romance, mas num primeiro momento, a Priscila Gonçalves deu mais enfoque às amizades, no quanto um laço com um amigo pode ser tão ou mais forte do que um namoro. O livro gira em torno das descobertas da Alys nesse mundo que está se preparando para mudar mais uma vez, e os amigos dela tiveram papel fundamental para o seu amadurecimento. E falando de amigos, eu queria destacar o Ky, que se tornou meu queridinho no livro. Quase morri junto todas as vezes que ele quase morreu! Ah, não posso me esquecer do Guardião, que também me ganhou aos pouquinhos e de quem é melhor eu não falar muito para não dar spoiler, e o mestre dos mestres, Celen, que eu não sabia se ria ou gritava quando descobri quem era haha! O que me incomodou um pouco foram algumas falhas na construção do mundo. Não sei se as respostas vão vir com o tempo ou se foi proposital deixar as perguntas na cabeça do leitor, mas fato é que até agora não consegui compreender muito bem os metais. Eles são muitos, e senti falta de uma tabela ou algo semelhante que me ajudasse a assimilá-los melhor quanto as cores e características físicas ou nos efeitos que causam nas pessoas e no mundo. A explicação para todos os ataques que Alys e seus amigos sofrem também ainda me soam um pouco fracas, talvez eu esperasse uma motivação mais intensa e não porque o vilão quer apenas tomar os poderes dos metais para si, vilões assim costumam não me agradar muito de qualquer forma.
Mas de uma forma geral, me encantei por Nafh’ta e seus seres fantásticos (inclusive dragões de monóculos), e se posso dizer algo sobre o livro é que ele é sem dúvidas bastante promissor, e não, nunca duvidem de como a Priscila pode fazer você sofrer! Apesar de ter acertado o plot twist do livro, eu sinceramente não esperava aquele final, não da forma como aconteceu. Confesso que xinguei bastante, mas não poderia ser diferente, ele foi coerente com tudo que a Alys é e com o que demonstrou a história toda, e eu espero e acredito muito que ela ainda irá se tornar uma grande guerreira! Espero que tenham gostado da resenha e que se interessem pelo livro. Vou deixar o link de compra aqui embaixo e também o link da degustação no Wattpad! Até a próxima e venham falar comigo sobre o livro haha ♥ Título: Nos Bastidores da Fama - Vidas Imperfeitas Gênero: Romance Autora: A. M. P Editora: Publicação independente Páginas: 207 Ano: 2017 Sinopse Amy Evans, Cassie Moore e Maya Lins eram meninas comuns até uma música que elas criaram virar sucesso mundial. Desde então, elas se tornaram uma banda famosa, cheias de fãs fieis e mundialmente conhecidas. Conheça então a vida das meninas, três anos após o repentino sucesso. Tudo que acontece nos bastidores da fama, desde as suas vantagens até as suas desvantagens mais desagradáveis. Como lidar com paparazzi, mídia especuladora, fãs malucos, amizade e acima de tudo, como ter uma vida normal em meio a tudo isso. Nenhuma delas esperava ou planejava ser famosa. As três apenas planejaram uma vida calma e divertida, rodeada de planos comuns, como cursar uma boa faculdade e viver relativamente bem, como seus pais viviam. Porém, a fama está impedindo que elas sejam pessoas comuns e agora, mais do que nunca, todas as dificuldades estão as incomodando. E até que o contrato delas acabe, a banda Topz vai ter que fazer sucesso, agradar os fãs e gerar bons lucros. Claro que isso não vai ser fácil, uma vez que as três terão que passar as tão esperadas e desejadas férias de verão acompanhadas de pessoas tão famosas quanto elas, mas tão desagradáveis quanto certos passados. Não são todas as estrelas que brilham nos bastidores da fama. Às vezes a amizade, o amor e a bondade tem que falar mais alto, antes que a sujeira da fama te consuma. E em um mundo de aparências e falas elaboradas, nenhuma delas pode deixar a estrela se apagar. Não até o contrato acabar. Resenha Imagine uma música que você e suas amigas criaram numa aula chata estourando no Youtube e conquistando o mundo... Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu a Amy, Cassie e Maya três anos atrás. Maya, talvez a mais descomplicada das três, tenta conciliar a vida de estrela e um namoro normal de qualquer adolescente com um garoto gentil e que a entende. Cassie, mais reservada e amante dos livros (e que adora sair nas ruas de pijama de flanela) é sempre especulada pela mídia por não ter nenhum affair famoso, o que claramente não é o caso de Amy, que coleciona uma fila imensa de ex-namorados.Amigas desde o colegial, as garotas tentam não deixar que nada as abale e se apoiam sempre umas nas outras tanto dentro, quanto fora do palco. O começo de tudo para as três amigas foi maravilhoso, lindo e brilhante, mas agora as meninas só conseguem pensar em descanso, exauridas até o último fio de cabelo e cansadas demais da vida sob os holofotes e os cliques dos paparazzi. A trama contada em primeira pessoa e narrada pelo ponto de vista das três garotas não aborda somente a vida badalada de popstars teens, mas também os dramas, as dores e os inúmeros sacrifícios que as amigas fazem todos os dias, como ter que suportar a distância da família, a constante invasão de privacidade e a falta de tempo até mesmo para elas mesmas. Para as integrantes da banda Topz, descanso é uma palavra que praticamente não existe, e não importa o quanto tudo esteja complicado, os produtores sempre continuarão exigindo que elas sorriam e acenem. Nos Bastidores da Fama, dentre outras muitas coisas, aborda o lado mais do que desumano da fama; um lado sufocado que não vemos por estar sempre maquiado e com boa aparência. Diante das câmeras, as meninas podem até sorrir, mas quando as luzes se apagam, nem tudo são flores, principalmente entre as integrantes da Topz e os integrantes da boyband FirstHand, da mesma gravadora das meninas. Amy, sempre sarcástica e vingativa, nutre um ódio profundo pelos garotos, que é retribuído na mesma proporção por Philipe, líder da FirstHand, e, quando as duas bandas são obrigadas a conviver por seis semanas inteiras em uma ilha paradisíaca na Grécia, o clima esquenta entre a turma, mágoas antigas vem a tona e o leitor é levado a embarcar na vida agitada e repleta de segredos das celebridades.
O desfecho do livro verdadeiramente me deixou satisfeita, apesar de algumas outras coisas terem me feito demorar a ler. Eu juro, juro, que nas últimas dez ou vinte páginas estava esperando que as coisas acontecessem de um jeito e tudo simplesmente não ocorreu como eu imaginava. Amy, que no começo parece ser mimada e fútil, me surpreendeu demais na reta final, mostrando-se uma mulher extremamente forte e firme em suas decisões. Confesso que senti falta de alguma coisa no fim, talvez a resolução do arco da Cassie, mas fiquei bastante feliz e esperançosa que a história não acabe ali, que venha um segundo livro e responda todos os questionamentos que ficaram martelando na minha cabeça. No mais é isso, espero que tenham gostado da resenha e não deixem de conferir o livro, hein. Disponível em e-book e físico, clicando AQUI e AQUI hahaha Ah, se você quer saber mais sobre a autora, dê um like na página dela clicando AQUI. E claro, não esqueçam de curtir a QEUL no facebook e compartilhar a resenha! ♥ Autora: Marcella Rossetti Ano: 2016 Páginas: 488 Editora: AVEC Gênero: Fantasia Urbana Sinopse: Descobrir quem você realmente é. Será apenas o começo. Você consegue imaginar que a vida que te ensinaram a viver pode não ser aquela para a qual nasceu? Que tudo o que acredita pode não ser inteiramente verdade? E que existem criaturas conhecidas como trocadores de pele vivendo entre nós? Em “Filhos da Lua: o Legado', você descobre um novo universo de fantasia urbana, tendo como cenário o nosso país. Somos apresentados a uma aventura cheia de mistérios cuja personagem principal é Bianca, uma adolescente que não imagina que sua chegada na cidade desencadearia uma série de acontecimentos capazes de transformar completamente a sua vida e revelar os segredos de um perigoso mundo. Resenha (com muito spoiler sim!) Esqueça tudo o que você sabe sobre a lenda dos lobisomens, esqueça até que os licantropes contados e recontados por zilhões de histórias ao longo do tempo se chamam lobisomens, e abra os olhos e a mente para conhecer o universo surpreendente dos Karibakis! Bianca, a protagonista, tem sérias crises de sonambulismo, do tipo que sua irmã postiça, Laura, tem que trancar as portas e janelas, porque do contrário ela sairia perambulando pela noite. Isso começou após Bia ter perdido o padrasto e a mãe em um assalto que causou traumas psicológicos bem intensos na garota, e ao se mudar para Santos, os pesadelos sangrentos com uma besta de olhos amarelos só aumentaram. Em uma nova cidade, que ela sabe que não vai ficar por muito tempo, Bianca faz algumas amizades, e logo em seu primeiro dia de aula ela comete a gafe de desmaiar aos pés do garoto mais lindo que ela já viu na vida: Lucas. E não para por aí! A sensação de mal estar e as crises de sonambulismo que só pioram começam a se tornar quase insuportáveis para a garota quando ela se aproxima muito de Lucas e de seus estranhos amigos. Até esse momento, Bia não sabe, mas ela carrega no sangue um Legado Karibaki, e por isso corre mais perigo do que imagina. Na inauguração de uma boate, uma noite comum para adolescentes normais se divertirem, uma alcateia de Karibakis desgarrados, os Pérfidos, liberam um Tau, um tipo de recipiente mágico que abriga em seu interior demônios que são denominados griats, causando uma chacina! Presa no meio de uma batalha e sem saber o que fazer, Bianca vê seus piores pesadelos se tornando reais ao descobrir que as bestas de presas afiadas e olhos amarelos realmente existem, e que são seus próprios amigos de escola! Ok, sei que falando assim Filhos da Lua – O Legado, a um primeiro olhar, vai parecer aquela típica história da adolescente de 17 anos sem pais que descobre um mundo surpreendente oculto aos olhos humanos, mas que bom que essa impressão não sobrevive a muitas páginas. Passada essa primeira fase da história, somos jogados num universo fantástico, repleto de tecnologia e mitologia, e agora sim esqueçam tudo o que vocês aprenderam sobre lobisomens e se foquem nesse mundo que a Marcella Rossetti vai te apresentar. Imagine um deus chamado Hoark, que possesso com os irmãos, resolve se unir à Terra e criar os Karibakis, com o plano terrível de dominar o universo. Porém os Karibakis não queriam fazer mal a ninguém e se revelam contra o próprio criador, sendo traídos por um de seus irmãos, Pérfido (hahaha agora já sabem por que aquela alcatéia do mal tem esse nome, não é mesmo). Ao se depararem com as barbáries que foram obrigados a fazer, os Karibakis arrependidos em seu lamurio são acolhidos pela Lua, que, compadecida, os toma como filhos, dando a eles dons especiais, dividindo-os em cinco Legados: Furtivos, Farejadores, Furiosos, Destemidos e Uivadores. Então, a partir daí, essa raça misteriosa e cheia de encantos é espalhada pela Terra, tendo a missão de manter os Pérfidos sob controle e proteger a humanidade. Para desempenhar tal papel, os Karibakis possuem um abrigo em algum lugar altamente protegido na Mata Atlântica, o Refúgio, onde os jovens Karibakis treinam suas habilidades até terem idade para formarem suas alcatéias. Entre os Karibakis há uma hierarquia de comando e regras muito rígidas, entre elas a de que dois trocadores de pele – os próprios que tomam a forma bestial – não podem ter filhos, então as uniões sempre são feitas entre um trocador de pele e um parente, que possui o sangue Karibaki e algumas habilidades especiais de seu Legado, mas não a forma bestial. A Bia se descobre uma parente Farejadora, a última de sua linhagem, porque não sabemos por que, os Pérfidos vem se dedicando há anos a eliminar Farejador por Farejador. Após o ataque e de sua irmã Laura se encontrar em um coma profundo, Bia é levada para o Refúgio, para que possa treinar e um dia integrar uma equipe nessa batalha contra os Pérfidos, que parecem estar ganhando cada vez mais força. Para isso, ela conta com a ajuda do intrigante Julian, que esconde mais coisas do que você possa imaginar. Entre caçadores, Pérfidos e Karibakis, tretas políticas entre a ordem Karibaki e ataques, a história se desenvolve num ritmo muito gostoso. A escrita da Marcella é uma delícia, rica em detalhes e muito bem estruturada. O livro é muito caprichado e você percebe isso em cada palavra e parágrafo e capítulo. Há um adendo especial para explicar os Legados e um glossário, para que o leitor compreenda as expressões próprias da Língua Ki (sim, ela criou uma língua!), sem contar que o desenvolvimento dos personagens, tanto em seus relacionamentos, quanto no próprio psicológico, flui de um jeito muito natural, que você se sente muito dentro da história, além de que Filhos da Lua é uma obra de fantasia urbana puramente brasileira. Ao abrir as páginas desse livro você vai encontrar personagens que poderiam muito bem ser aquele seu vizinho, aquela sua amiga, vai conhecer lugares dos quais provavelmente já viu e ouviu falar e isso é um dos acertos fantásticos da autora, porque esse ar de familiaridade, essa coisa bacana de olhar para história e sentir essa identificação logo de cara, te faz se questionar ainda mais se seria possível que aquelas coisas ali descritas poderiam existir de verdade. Eu mesma nunca mais olhei para as pessoas ao meu redor do mesmo jeito, vai que acontece um ataque de Pérfidos e um Tau é ativado num ônibus, né não? hahaha Agora por último: PREPAREM O CORAÇÃO! Ah, mas se preparem mesmo, porque o plot twist desse livro vai te deixar sem chão por alguns dias! Mas enfim, o livro é incrível, uma das melhores coisas que já tive o prazer de ler, a Marcella, como eu gosto de dizer, é MONSTRA, e acertou em tudo em Filhos da Lua! Eu estou com o coração partido, mas estou em êxtase, porque o livro é surpreendente e muito bem feito. Agora só me resta roer as unhas e esperar muito ansiosamente pela continuação, e torcer para que você tenha gostado da resenha e saia agora para garantir seu exemplar para depois vir me contar o que achou ☺ Visite o site oficial, se cadastre e tenha acesso a conteúdo exclusivo da história! https://www.filhosdalua.com/
Clique aqui para adquirir seu exemplar! Amazon/ Saraiva Heeey, galera! Para a primeira leva de resenhas do #QEUL, eu trouxe para vocês um livro de uma autora nacional que está dando o que falar! Uma dica: Não Pare até terminar de ler! :D Autora: F.M.L Pepper Páginas: 280 Ano: 2015 Editora: Valentina SinopseNina Scott não suportava mais a vida nômade e solitária que sua mãe, Stela, a obrigava a ter. Mudar de cidade ou de país a cada piscar de olhos, conviver com tantas perguntas que a consumiam, assombrada por mistérios de um passado guardado a sete chaves. Agora, aos 16 anos, a garota das estranhas pupilas verticais exigia respostas. E, para sua péssima sorte, elas já estavam a caminho! Quando Stela decide ficar em Nova York, Nina acredita que seu sonho de ter uma vida normal vai se tornar. ResenhaNina Scott é uma adolescente de 16 anos que, mesmo com pouco tempo de vida, já morou em diversos países ao redor do mundo, tendo que se mudar de tempos em tempos, em partes pelo serviço da mãe, Stela, que é uma especialista em lentes de contato justamente por causa de um defeito nas córneas de Nina, que se assemelham as córneas de um lagarto, ou como ela mesma gosta de pensar, um felino. Outro fator que influencia nessas mudanças bruscas de país é o constante azar da garota, que costuma deixar sua mãe ainda mais neurótica e a beira de um ataque nervoso todas as vezes que ela sai de casa sem avisar ou não atende o celular. Por conta dessa onda de azar que parece uma nuvem negra pairando sobre Nina, certo dia, a mesma é quase atingida por facas afiadíssimas durante uma apresentação de rua, e essa é a gota d’água para sua mãe, que decide as pressas que as duas precisam se mudar de novo. Chateada e extremamente irritada com a situação, Nina esbraveja sempre, não entendendo os motivos das muitas mudanças, mas no fim acaba concordando em ir para Nova York com a mãe. Casa nova, escola nova, amigos novos e problemas cada vez mais estranhos começam a circundar a vida de Nina, assim que põe os pés na América. A onda de azar da garota parece ter dobrado de tamanho, e de pequenos acidentes, coisas verdadeiramente perigosas começam a acontecer, tão graves a ponto dela ter que encarar a morte diversas vezes. Arrepios, desmaios e atentados violentos contra sua vida se tornam cada vez mais constantes, principalmente depois da repentina chegada de um garoto misterioso de olhos azuis intensos, Richard, que Nina acaba descobrindo da pior maneira possível que sua beleza esconde a personificação do mal. Richard é, sem dúvida alguma, a encarnação da morte. Pior, de sua própria morte. O grande ápice da história se dá pelo romance impossível entre os personagens, pois Richard não é humano, é uma espécie de caçador de almas com a missão de matar Nina. Vindo de Zyrk, um dos quatro mundos que existem paralelos ao nosso, onde as pessoas não têm qualquer tipo de sentimento ou compaixão, Richard sequestra a garota, decidido a tirar sua vida, mas nenhum dos dois poderia contar com a forte atração e o sentimento arrebatador que os envolve. Acontece que Nina não é humana como sempre achou ser, ela é uma hibrida, uma mistura entre humanos e zirquinianos, que pode colocar a existência desse mundo paralelo ao nosso em risco, além de ter o estranho dom de despertar sentimentos e sensações desconhecidas naqueles como Richard. Será que o sentimento entre os dois é forte o suficiente para vencer uma guerra prestes a eclodir em Zyrk? Ou Richard cumprirá sua missão até o fim e ceifará a vida de Nina? Minha opiniãoGente, gente, gente! Não consegui largar do livro até ter terminado a última página, então eu pulei para o próximo e já estou sofrendo com o final do terceiro que nem comecei a ler. A escrita da Pepper é envolvente, carismática e riquíssima, ao mesmo tempo é simples e fluida. O livro é narrado em primeira pessoa, o que permite ao leitor embarcar pelas ondas de emoções da Nina, ver as coisas e os fatos como ela, sentir sua angústia, dúvidas e os sentimentos que brotam dentro dela ao longo da história.
Envolvente, sombrio e criativo demais, Não Pare! me surpreendeu de diversas formas positivas, se tornando um dos livros mais bacanas que conheci esse ano. Com certeza, a Pepper ganhou mais uma fã! Rsrsrs. E aí, gostaram da resenha? Se interessaram pelo livro? Então corram para ler e conhecer essa história fenomenal. O livro está a venda nas melhores livrarias do país. Obrigada, e até a próxima! ;) |